10 outubro, 2005

“Escrever…”


Muito prazer! O meu nome é…, acho que neste ponto da vida não interessa quem sou mas o que vou escrever. As crónicas fazem parte do meu passado de garota, quando relatava os acontecimentos da minha turma no secundário e sempre me deu um gozo enorme fazê-las, porque adoro escrever. Admito que as vezes estou mais inspirada do que outras mas talvez seja das poucas pessoas que o prefere fazer a passar tanto tempo em frente de um computador ou a fazer outra coisa qualquer.
O meu interesse pela escrita já vem de há muito tempo mas aguçou-se com a excelente série “Sexo e a Cidade”, que não era só uma série sobre a vida sexual das mulheres mas sim sobre os vários problemas e situações que as quatro amigas passavam, fala muito sobre a vida, sobre o quotidiano, sobre como corre depressa a vida na cidade. Carrie Bradshaw, a personagem deu-me a conhecer um trabalho diferente na arte da escrita, as crónicas que me despertou o interesse pelas crónicas que se escrevem nos jornais, revistas, etc. Tal como eles eu adoro escrever, a minha maneira de escrever não vêm da educação, da aprendizagem, vêm da alma, as vezes expressar-me por palavras sabe-me melhor do que falar sem nada dizer, sem a ninguém importar e sem ninguém para me ouvir.
Este é o poder da escrita, podem até ser poucos mas alguém, um dia há-de ler.
Promete

Promete-me que nunca me
Irás compreender
Promete que não me
Deixarás te aborrecer
Só peço que me ames por completo
Com defeitos e qualidades
Com ou sem acessórios
Que ames a minha alma
Que adores os meus contornos,
Que te fascines com a minha pele,
Que desejes os meus lábios,
Que te encantes com os meus olhos
E que nunca deixes de adormecer
Ao som da minha voz

Cátia Raposo 23/7/05

07 outubro, 2005

“Poema”
Para escrever um simples verso
Não basta lembrar-se do passado
É preciso saber esquecer
E ter paciência para esperar
Até que essas lembranças
Retornem novamente
Porque um verso não é feito
De memórias
Ele transforma-se no nosso
Sangue e se confunde
Com a própria existência
Só então chega o momento
Mágico quando nasce
A primeira palavra e ela
Traz consigo o verdadeiro poema
Anónimo

O Feitiço das palavras…

Começa neste momento um ciclo e completa-se outro. Os meus poemas, as letras das músicas que eu mais gosto entre outras coisas vão estar presentes nesta rubrica que dá cor e sentido ás palavras e a forma como elas entram na nossa vida e nos enfeitiçam. Daí este nome, espero que gostem de ler e se quiserem podem deixar os vossos comentários. Obrigada!

I'll Remember You
By Sophie Zelmani


It's daybreak
And you are asleep
I can hear you breathe now
Your breath is so deep
But before
I goI look at you one last time
I can hear a heartbeat
Is it yours or is it mine
I look at your lips
I know how soft they can be
Did they know what they wanted
The times they kissed me
And your hands
I held in mine
Now they're reposing on the pillow
Will they ever miss me sometime
I'll remember you
You will be there in my heart
I'll remember you
That's all that I can do
And I'll remember
Your eyes
That always makes me shiver
Now they are closed
They do sometimes twitch a little
And your body
I could hold for an hour
It sent me to heaven
With it's speed and power
I'll remember you
You will be there in my heart
I'll remember you
That's all that I can do
And I'll remember
Foto: Joshua Jackson