03 junho, 2009

Oh what a day...


Vamos até Greenwich, oh ai oh....

O Meridiano de Greenwich é o meridiano que passa sobre a localidade de Greenwich (no Observatório Real, nos arredores de Londres, Reino Unido) e que, por convenção, divide o globo terrestre em ocidente e oriente, permitindo medir a longitude. Foi estabelecido por Sir George Biddell Airy em 1851. Definido, por acordo internacional em 1884, como o primeiro meridiano, serve de referência para calcular distâncias em longitudes e estabelecer os fusos horários. Cada fuso horário corresponde a uma faixa de quinze graus de longitude de largura, sendo a hora de Greenwich chamada de Greenwich Mean Time (GMT).

Meridiano de Greenwich.

O Meridiano de Greenwich atravessa dois continentes e sete países. (na Europa: Reino Unido, França e Espanha; e na África: Argélia, Mali, Burkina Faso e Gana). Seu antimeridiano é o meridiano 180, que coincide fugazmente com a irregular Linha Internacional de Data, cruza uma parte da Rússia no estreito de Bering e uma das ilhas do arquipélago de Fiji, no Oceano Pacífico.

in Wikipedia

25 maio, 2009

Cozinha de A a Z... Quarta-feira é Massa



Depois de ter começado a trabalhar num bar/restaurante e já ter provado alguns dos seus pratos, resolvi por em prática a rotatividade dos pratos que eu e a minha sister cozinhamos. Como agora não temos muito tempo para cozinhar, a bela maneira familiar guardamos sempre as sobras.
Resolvemos cozinhar para começar um pesto pasta e mediterraneo tomato pasta a moda de Linda e Cátia com os melhores cumprimentos do restaurante.




18 abril, 2009

Abril Poemas Mil... A Thousand Poems in April

De que vale...

De que valem as palavras escritas no papel
Seria melhor dize-las sairiam com mel
para adoçar qualquer
que queria apenas ter mais um final feliz
De que serve ter o tempo
e não ir a algum lugar
de que vale fazer o esforço
e não ter a si o retorno
de um momento mais feliz
e assim poder dizer
estou aqui preparado para os caminhos a seguir

Cátia Raposo/09

AUTOPSICOGRAFIA

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.

Fernando Pessoa

A UM AUSENTE

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste

Carlos Drummond de Andrade

Não me importo com as rimas

Não me importo com as rimas. Raras vezes
Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra.
Penso e escrevo como as flores têm cor
Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me
Porque me falta a simplicidade divina
De ser todo só o meu exterior.

Olho e comovo-me,
Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado,
E a minha poesia é natural como o levantar-se o vento...

Alberto Caeiro

Ever wonder how long it takes to change your life? What measure of time is enough to be life-altering? Is it four years, like high school? One year? An eight-week walking tour? Can your life change in a month, or a week, or a single day? We're always in a hurry to grow up, to go places, to get ahead... but when you're young, one hour can change everything.

Lucas Scott "One Tree Hill"

Será...?

Será que gostar é assim,
não ter certeza de nada
e de nada nos vale tentar
entender
esses pequenos nadas
que nos fazem viver
um impulso tão incerto
e por mais que seja certo
que nos vamos magoar
um ao outro
doi mais não poder ter esse desgosto
e saber que não nós tivemos
por um pouco na
locura da paixão e do prazer
em que ficamos cegos
e o coração é que acaba por sofrer...

Cátia Raposo/09


There comes a time when every life goes off course. In this desperate moment you must choose your direction. Will you fight to stay on the path while others tell you who you are? Or will you label yourself? Will you be honored by your choice? Or will you embrace your new path? Each morning you choose to move forward or to simply give up.

Lucas Scott "One Tree Hill"

Mais um adeus

Mais um adeus
Uma separação
Outra vez, solidão
Outra vez, sofrimento
Mais um adeus
Que não pode esperar

O amor é uma agonia
Vem de noite, vai de dia
É uma alegria
E de repente
Uma vontade de chorar

Contraponto

Olha, benzinho, cuidado
Com o seu resfriado
Não pegue sereno
Não tome gelado
O gim é um veneno
Cuidado, benzinho
Não beba demais
Se guarde para mim
A ausência é um sofrimento
E se tiver um momento
Me escreva um carinho
E mande o dinheiro
Pro apartamento
Porque o vencimento
Não é como eu:
Não pode esperar

O amor é uma agonia
Vem de noite, vai de dia
É uma alegria
E de repente
Uma vontade de chorar

Vinicius de Moraes


You ever look a picture of yourself, and see a stranger in the background?. It makes you wonder how many strangers have pictures of you. How many moments of other peoples life have we been in. Were we a part of someone's life when their dream came true or were we there when their dream died. Did we keep trying to get in? As if we were somehow destined to be there or did the shot take us by surprise. Just think, you could be a big part of someone elses life, and not even know it.

Lucas Scott "One Tree Hill"

13 abril, 2009

A Arvore dos meus AMIGOS

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.

A todas elas chamamos de amigos. Há muitos tipos de amigos.
Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e mãe. Mostram o que é ter vida. Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho.
Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros e nos trazem muitas alegrias.

Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos pertos.

Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes.
Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.

Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que os que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria através das lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.

Desejo a você, folha de, minha árvore. Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade.

Hoje e sempre . . . Simplesmente por que: Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.

Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.


(Desconheço o Autor)