27 dezembro, 2005

Poeta Errante

Olhos brilhantes,
De olhar cintilante
Que mesmo distante
Se faz provocante

Essa luz radiante,
Que brilha constante
Igual diamante
Me deixa pensante

E eu como um infante
Com coração saltitante
No meu peito pulsante
Imagino em rompante,

Nunca o bastante,
Mas de maneira marcante
Tua beleza elegante
Tal qual a gestante,

Com seu poder de gigante,
De amada, de amante.
Como ave que voa rasante
De expressão vigilante
E sorrir dominante,
Cativa meu ser
Ilumina minh´alma
De poeta errante.

CARLOS ZANZIBAR

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