25 agosto, 2006

Your True Colors...


You with the sad eyes
don't be discouraged
oh I realize
it's hard to take courage
in a world full of people
you can lose sight of it all
and the darkness inside you
can make you fell so small

But I see your true colors
shining through
I see your true colors
and that's why I love you
so don't be afraid to let them show
your true colors
true colors are beautiful
like a rainbow

Show me a smile then
don't be unhappy, can't remember
when I last saw you laughing
if this world makes you crazy
and you've taken all you can bear
you call me up
because you know I'll be there

And I'll see your true colors
shining through
I see your true colors
and that's why I love you
so don't be afraid to let them show
your true colors
true colors are beautiful
like a rainbow
P.S: Because I know and see you like you really are!

24 agosto, 2006

Dead..


Death strikes us all
when someone part and we don't say goodbye
it takes us by surprise and leaves a empty felling
an indescrible pain
I'm to sensivite not to care
It wasn't a familiar face
but in relationships faces pass us by
and all you hold on to
it's to the conectionn
you make
It dosen't meter who he is
or what she did
When it's it happends to someone
You call a friend
You care and cry
and even if you don't know why
You can feel a empitness inside

By Cátia Raposo

13 agosto, 2006

Sem rumo...

Vou caminhar sem rumo, sem chegar a lado nenhum e vou respirar fundo...
Sento num banco de jardim a beira-rio e penso em tudo o que me rodeia. E serei mesmo feliz? Serei capaz de amar e ser amada? E porque será que tenho medo?
Passa o tempo e as respostas não vêm com o vento que se faz sentir, com a breve brisa que me refresca nesse intenso dia de sol.
Ouço as músicas que se sucedem como a banda sonora de um filme e fica-me na cabeça a mensagem "De que nem tudo o que vês tu podes alcançar, vive um minuto de vida em que podes ganhar." Ganho então mais de 1000 volts de coragem e atiro-me de alma e coração num caminho que não conheço. Avanço mais de mil passos a procura de encontrar algo novo e maravilhoso mas depois de tanto andar não encontro nada mais do que um espaço vazio e escuro. E com uma sensação estranha, sinto-me em casa, como se tudo a minha volta não fosse mais do que a minha sombra.

Texto e Foto: Cátia (Baía do Seixal)

12 agosto, 2006

No escurinho do Cinema: "Ask The Dust"

Um filme sagaz, romântico e dramático que juntou um pouco de ironia e comédia. “Ask the Dust” é um filme difícil de se ler para quem não está habituado a diálogos carregados de ironia e uma boa dose de loucura, por assim dizer mas é ao mesmo delicioso. Neste filme, enquanto todos se preocupavam em discriminar-se um aos outros, as suas vidas não eram melhores ou mais felizes do que aqueles a quem chamavam de “mestiços” ou “oleosos”. Na história, Salma Hayek por ser “diferente” numa terra que outrora fora sua, tentava fazer de tudo para ser igual as outras jovens americanas mas faltava-lhe o nome e por isso Camilla Lopez fez de tudo para mudar de vida e tornar-se numa cidadã daquele país onde todos tem direito de perseguir e procurar a felicidade.
Colin Farrell, era o escritor sem rumo e a quem faltava inspiração, sem grande jeito para as miúdas, o seu grande desejo era escrever uma grande história de amor mas de forma a sobreviver escrevia pequenos contos para um jornal da sua terra natal. Depois de chegar a LA achava que tudo iria mudar mas se no princípio tudo lhe corria bem com o passar do tempo, sem dinheiro e com apenas um níquel para gastar a vida de Arturo Bandini cruzou-se com a de Camilla Lopez. Ela empregada de um Café-Bar, ele um escritor pobre, começaram por se odiar e sempre que entrava no café ele fazia cara de mau e ela dengosa passeava-se em jeito de provocação, por isso cada elogio que ele lhe tecia, a ela soavam-lhe a insultos.
Mas quando os seus corações finalmente se abriram e revelaram os sentimentos bem guardados, o amor provou ser inabalável mesmo depois da morte. Mesmo antes de morrer, ele confessou ter-lhe amado sempre desde do primeiro instante em que lhe virá e apesar de nunca ter-lhe dito ela era tão bonita que ele não se achava merecedor do seu amor. Entre juras e trocas de palavras de amor, ele deu-lhe carinho, amizade, conforto e paz e ela retribuiu com um “Eu também te amo”, foram essas as suas últimas palavras. Ele sorriu por breves instantes até que se deu conta que ela já não respirava, que a sua pele morena ia perdendo o tom, que tal como o vento levantava a poeira, a sua alma abandonará o corpo.
E tudo o que restava agora das suas histórias era o pó, numa terra onde as estações pareciam não passar, sempre com o tempo seco e com muito sol, pois assim era Los Angeles daquele tempo.
Gostei das interpretações de Salma Hayek, Donald Sutherland e de Colin Farrell.

P.S: Esta é só a minha opinião e visão do filme.

11 agosto, 2006